Uber é acusada de silenciar vítimas de abuso sexual por parte de motoristas

The Guardian diz que empresa evita levar casos à Justiça


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A Uber, empresa especializada no transporte privado urbano, foi acusada de tentar silenciar mulheres que reivindicam terem sido vítimas de agressão sexual por parte dos motoristas.

 

A tentativa de silenciamento está relacionada a acordos de sigilo estabelecidos entre as partes em causa nos processos, que a Uber alegadamente exige às vítimas.

 

Segundo os registos do tribunal, citados pelo jornal The Guardian, a empresa tem tentado forçar as mulheres, alegadamente vítimas de abusos sexuais, a resolverem os casos “à porta fechada” através destes acordos de arbitragem, evitando a ida a tribunal.

 

Os críticos afirmam que esta é uma forma de impedir que o público tenha conhecimento sobre os abusos sexuais e violações perpetradas pelos motoristas da Uber, uma vez que silencia as vítimas e protege a empresa do escrutínio público.

 

Segundo o jornal britânico, os registos de uma ação judicial que foi apresentada num tribunal da Califórnia revelaram que a empresa de transporte argumentou que as mulheres vítimas de assédio em veículos da Uber devem resolver os casos através da arbitragem, processo que resulta frequentemente em acordos de confidencialidade.

 

Nos EUA, nove mulheres apresentaram queixas de abuso sexual e violência contra a Uber, exigindo uma alteração nas políticas da empresa de forma a garantir uma maior segurança aos passageiros.

 

A Uber, no entanto, apresentou uma moção argumentando que os passageiros concordaram com os acordos de arbitragem quando se inscreveram no serviço e, portanto, não têm direito a apresentar uma ação judicial, anuncia o The Guardian.

 


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