NOVA ANDRADINA: 8º BPM fracassa e volta a ser pressionada pelo crime

Furtos voltaram a subir na cidade nos 15 primeiros dias de julho


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JORNAL DA NOVA

No primeiro semestre de 2018, a população de Nova Andradina respirava melhoras nos índices criminais, trazendo uma sensação de segurança aos munícipes. Entretanto, o cenário começou a mudar justamente no mesmo período em que o 8º Batalhão de Polícia Militar ganhou novo comando.

 

Desde então, foram adotadas políticas de “equilíbrio nas forças policiais” e mudanças que contrariam segmentos da sociedade, entre elas a substituição do comandante da Força Tática e outras dentro do efetivo.

 

Nos quinze primeiros dias de junho/2018 haviam sido registrados 26 ocorrências de furtos. Decorrida as mudanças, os números de furtos nos quinze primeiro dias de julho/2018, subiram para 37 registros, ou seja, os índices de furtos já começam a disparar, saltando para um aumento de 42%.

 

A Polícia Militar nas últimas décadas vem mudando a sua filosofia, ostentando a bandeira de “Polícia Comunitária”, neste viés a sociedade local tem maior participação nas questões ligadas para a questão da “Segurança Pública”.

 

Porém, nas últimas semanas a sociedade organizada de Nova Andradina reuniu-se com o comandante do 8º Batalhão tentando convencer para que o comandante deixasse o capitão Vieira como comandante da Força Tática, o qual vinha trabalhando com uma estrutura para combater o crime de frente, como tráfico de drogas, roubos e furtos, a qual a própria sociedade há um ano, buscou meios junto a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), que na época tinha como gestor o deputado estadual Barbosinha, que sensibilizado com a sociedade nova-andradinense que passava por “apuros” e “abusos” diante da criminalidade instalada, enviou o capitão Vieira, que na época estava no Choque (Batalhão de Choque da Polícia Militar), em Campo Grande.

 

Ao retornar para Nova Andradina, o capitão, que na época era tenente, foi colocado também como chefe da ALI (Agência Local de Inteligência), sob o comando do tenente-coronel Alex Potriche, onde segundo dados da própria Sejusp, os crimes caíram drasticamente.

 

Passagem em números

 

A atuação de Vieira à frente da Força Tática não é só destacada pela população e entidades que requereram seu retorno em 2017, mas também em número, conforme demonstra levantamento feito pelo Jornal da Nova junto ao SIGO (Sistema Integrado de Gestão Operacional).

 

Para se ter uma ideia, de janeiro a junho de 2017, quando o capitão estava fora do comando, foram registrados 634 furtos. No mesmo período, em 2018, já com Vieira à frente da Força Tática, o número caiu em mais de 50%, com 363 ocorrências.

 

O mesmo vale para o registro de roubos. Nos primeiros seis meses de 2017, foram 83, enquanto, com o regresso de Vieira ao posto, foram 36 de janeiro a junho de 2018.

 

Nesta segunda-feira (16), já faz 27 dias que não há uma ocorrência em flagrante de tráfico de drogas realizada pela Polícia Militar, que, ao contrário de quando o capitão Viera estava à frente da equipe Tática, dentro de uma semana, havia em média duas ou três ocorrências.

 

Tais ocorrências de combate ao tráfico, gera mais segurança a população, pois os crimes de furtos e roubos diminuem com estouro das chamadas “bocas de fumo”.

 

Em várias tentativas de manter o capitão Vieira dentro da Força Tática, foram realizadas diversas reuniões com o comandante, mas com a sua filosofia de comando, não sensibilizou os membros da sociedade que, por último, enviou uma carta junto ao Comando Geral e a Sejusp, mas, sem os resultados esperados. 


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