Retorno às aulas presenciais é urgente, diz ministro da Educação

Milton Ribeiro citou avanço na vacinação e efeitos de longo prazo do fechamento de escolas para apelar a governadores e prefeitos


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O ministro da Educação, Milton Ribeiro, apelou nesta terça-feira (20), em pronunciamento nacional por rádio e televisão, pelo retorno às aulas presenciais mesmo em meio aos altos indíces da pandemia de covid-19 no Brasil.

 

O chefe da pasta citou estudos que apontam prejuízos educacionais, psicológicos e sociais de longo prazo causados nos alunos com o fechamento das escolas para apelar a estados e municípios – que têm o poder de fechar escolas – pela volta dos estudantes. 

 

"Não podemos mais adiar este momento. O retorno às aulas presenciais é uma necessidade urgente", afirmou Milton Ribeiro. "O Ministério da Educação não pode determinar retorno presencial das aulas. Caso contrário, eu já teria determinado. Mas não o retorno a qualquer preço – que isso fique bem claro – fornecemos protocolos de biossegurança sanitários a todas as escolas", acrescentou.

 

Com a melhora recente dos indicadores da pandemia e a aceleração da vacinação contra covid-19, alguns estados, como São Paulo, já têm anunciado a volta das aulas presenciais com até 100% dos estudantes. O modelo atual na maioria das gestões é híbrido ou opera por meio de rodízio de alunos nas escolas e universidades. 

 

Ribeiro também justificou a volta urgente pelo avanço da imunização contra covid-19 no Brasil, mas acrescentou que "a vacinação de toda a comunidade escolar não pode ser condição para reabertura de escolas". 

 

Nesta terça-feira (20), o Brasil atingiu a marca de 90.769.806 de adultos vacinados com a primeira dose. Outros 34.758.339 estão imunizados com a segunda aplicação ou a dose única, da vacina da Johnson.

 

O número de mortes e novos casos por covid-19, no entanto, também estão altos. Só nesta terça-feira (20), mais 1.424 brasileiros morreram por conta da doença. Ao todo, desde o início da pandemia, são 544.180 vítimas.  


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