Odilon de Oliveira diz que o Brasil está entregue a bandidos


PUBLICIDADE

DOURADOSNEWS

Pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pelo PDT, o juiz aposentado Odilon de Oliveira passa toda a quarta-feira (31), em Dourados. Participando de reuniões com lideranças e encontros políticos, ele visitou o Dourados Newspela manhã, falou sobre o seu projeto visando o Executivo e comentou sobre a atual situação política do país, a qual disse estar nas "mãos de bandidos".

 

A afirmação ocorreu após questionamento sobre a prática comum do "toma lá, da cá", existente em governos de qualquer esfera e citou as renúncias fiscais como exemplo.  

 

"Isso é uma prática condenável e se verifica muito na renúncia fiscal, quando há ganho criminoso para qualquer governo [mediante a prática de renunciar a cobrança de impostos em troca de retorno], isso tem que acabar, não ter esse acordo. O Brasil está entregue a bandidos, ladrões, não falo de Mato Grosso do Sul, não, e sim de todo o país", contou.

 

Após décadas prestando serviço à Justiça Federal, Odilon tem percorrido municípios do Estado e se encontrado com lideranças partidárias. Ao falar de sua pré-candidatura, ele também faz questão de afirmar estar voltado ao governo.

 

"Surgem boatos de meu nome ao Senado, mas sou pré-candidato ao governo. Tenho conversado com várias lideranças, fazendo parcerias [com partidos], mas isso é fechado mediante a questão coletiva". 

 

Questionado sobre assuntos mais avançados, ele se esquiva, "eu não gostaria de citar nomes de partidos, mas existem alguns já praticamente dentro do nosso projeto. Mantemos encontro, contatos, tudo dentro de uma política de inclusão", citou.

 

Sobre a possibilidade de uma aliança com o PT - que tem como pré-candidato ao governo Humberto Amaducci - Odilon manteve a defensiva. "O presidente estadual do PDT tem conversado com praticamente todos os partidos, mas são conversas preliminares".

 

Disputa 

 

Recentemente Odilon de Oliveira afirmou ter 'vontade' de entrar na disputa pelo governo do Estado com o atual chefe do Executivo, Reinaldo Azambuja (PSDB) e o seu antecessor, André Puccinelli (PMDB). Para o juiz aposentado, isso fortalece a democracia e leva a um maior debate de ideias. 

 

"Isso se aproxima mais da democracia, tendo candidatos assim, já conhecidos, você tem um ambiente de debate muito maior, existe aglutinação de ideologia e ideias para repassar a sociedade", relatou.

 

Sobre a participação de ambos no pleito, ele acredita numa resposta positiva, mesmo diante a denúncias cercando os dois [André em relação a Lama Asfáltica e ambos nas delações da JBS]. 

 

"Acredito que eles vão concorrer, com base na manifestação dos próprios. Pelo que afirmam fontes seguras, eles vão disputar. Já as denúncias, não há impedimento legal. Para ficar inelegível deve haver condenação imposta por alto colegiado, eles não tem condenação, existem denúncias, mas isso não os condena", contou. 

 

Perspectivas para o país

No entender do juiz aposentado, tudo o que a população brasileira tem acompanhado em relação aos casos de corrupção deve ser usado para mudanças nas eleições desse ano. "Faz com que se reflita [a sociedade em relação a corrupção] e cria possibilidade de separação entre o joio e o trigo. Todos estão conhecendo o desastre que é a corrupção, é uma bomba", contou.

 


Nos siga no




PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE