Quase metade dos presos de MS são ligados ao tráfico

Gastos anuais do Estado com essa parcela da massa carcerária passam de R$ 130 milhões


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CORREIO DO ESTADO

Rota do tráfico de drogas, tanto da cocaína boliviana quanto da maconha paraguaia – que seguem para os grandes centros brasileiros e mesmo para o exterior –, Mato Grosso do Sul tem 42% dos seus presidiários oriundos do comércio de drogas. É o delito com o maior número de incidências entre os motivadores de prisões no Estado.

 

São 6.957 presos, num universo de 16.736, segundo os dados mais recentes levantados pela Agência Estadual de Administração Penitenciária (Agepen), responsável pelo controle das unidades prisionais sul-mato-grossenses.

 

Somente essa parcela da massa carcerária representa aos cofres estaduais um custo mensal na ordem de R$ 11 milhões – perto de R$ 132 milhões anuais, a considerar todos os componentes que formam esses custos – de segurança à alimentação. São despesas para as quais não há uma contrapartida financeira do governo federal, a quem, inicialmente, cabe a responsabilidade por esse tipo de preso. Depois das prisões por tráfico, as maiores incidências são por roubo (19%) e homicídios (13%).


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