MPE questiona indicações de funcionários comissionados na Assembleia Legislativa de MS

Ação do MP aponta que 80% dos cargos da Assembleia são comissionados e questiona a indicação desses profissionais


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O MPE (Ministério Público Estadual) entrou com uma ação civil pública alegando que a AL/MS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), criou cargos comissionados e nomeações para exercerem atividades típicas de servidores efetivos, contrariando a Constituição Federal.

 

A ação do MP aponta que 80% dos cargos da Assembleia são comissionados e questiona a indicação desses profissionais. Os promotores pedem que sejam suspensas as nomeações de pelo menos 145 desses cargos.

 

Pessoas que passaram no único concurso público da história da Assembleia reclamam da não convocação dos melhores colocados.

 

Rosana Maria da Silva, entrou na Justiça, ela está no cadastro de reserva, passou no concurso e conta que não foi chamada até agora.

 

“Consultando o Portal Transparência nós encontramos em torno de 42 a 43 pessoas exercendo funções análogas as de polícia legislativa, sem concurso público e sem passar pelo curso de formação” disse Rosana.

 

Roselaine Breda, ficou em 9° lugar para a vaga de publicitária. Ela questiona o oferecimento de apenas uma vaga.

 

“Encontramos 37 profissionais exercendo comunicação social dentro da casa de leis, e eles abriram apenas uma vaga. São todos comissionados e até agora não chamaram ninguém de publicitário, uma vaga mas nem para essa foi chamado”, afirmou.

 

O presidente da Assembleia, deputado Junior Mochi, disse que ainda não foi notificado pelo MP e explicou que mais de 600 comissionados são dos gabinetes dos deputados.


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