Nada de “Paulistinha”! Felipão muda mentalidade no Palmeiras


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GAZETA ESPORTIVA

A edição do Paulistão de 2018 fez o Palmeiras romper relações com a Federação Paulista e classificar a competição estadual como ‘Paulistinha’, nas palavras do presidente Maurício Galiotte. Um ano se passou, entretanto, e as coisas mudaram.

 

Luiz Felipe Scolari, que chegou ao Verdão após o torneio, vê no Campeonato Paulista a oportunidade de vencer seu primeiro título em 2019. Para isso, o comandante do decacampeonato brasileiro já conseguiu colocar na cabeça de diretoria e atletas, inclusive os reforços, a mentalidade vencedora para o torneio.

 

“Desde o primeiro dia, o treinador falou, e eu repito para vocês: ‘é Paulistinha para quem não ganha. Para quem ganha é muito especial’. Precisa colocar na cabeça que, sendo Paulistinha ou Paulistão, precisa brigar para ganhar. Queremos ganhar todas as competições. Pode ser jogo de dominó, vamos brigar para ganhar”, afirmou o atacante Carlos Eduardo.

 

“O Palmeiras vai jogar com o que tem de melhor”, cravou o diretor de futebol Alexandre Mattos. “A ideia do Campeonato Paulista é boa de limitar inscrições, se fosse o único ou o principal torneio do ano. Limitar jogar cinco da base durante o jogo faz com que o planejamento do ano sofra um pouco. Mas o Palmeiras respeita tradição, camisa, torcedor que vai ao estádio e o atleta que recebe para jogar. Quem escala é o professor Felipe, que fará o melhor como sempre soube fazer”.

 

Fato é que, a disputa do Campeonato Paulista, por si só, cria uma briga dentro do elenco para estar na lista de 26 inscritos (sendo três goleiros) para a competição. O atual elenco palmeirense conta com 36 nomes, incluindo os lesionados Ricardo Goulart e Willian.

 

“O primeiro objetivo é o Paulista. Mesmo que o Palmeiras tenha algum problema com a Federação, não vou discutir. Temos o Paulista para jogar e ganhar o título do Paulista. Para quem ganha é muito bom. Vale a pena, sim!”, afirmou Felipão.

 

“Essa é a palavra de ordem no vestiário. Fora do vestiário, não tenho que me preocupar com quem fala isso ou aquilo. É um campeonato a ser disputado e a ser vencido. Quem quiser disputar o Paulista e não vencer, nem entre. Eu valorizo o Paulista. Depois, se tem algum problema, tem de ser resolvido em tribunal”, completou.

 

Relembre os acontecimentos no Campeonato Paulista:

No último dia 8 de abril, com um triunfo nos pênaltis por 4 a 3 após ganhar por 1 a 0 no tempo normal, o Corinthians conquistou o título estadual. Insatisfeito com a arbitragem de Marcelo Aparecido, que marcou pênalti de Ralf sobre Dudu e voltou atrás depois de oito minutos, o Palmeiras contesta a final por suposta interferência externa na arbitragem.

 

O clube presidido por Maurício Galiotte, a princípio, entrou no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-SP), mas o órgão considerou que a impugnação foi requerida fora do limite de dois dias após a publicação da súmula e não julgou o mérito. O clube, por sua vez, alega que o prazo ficou congelado com o pedido de instauração de inquérito.

 

Acionado pelo Palmeiras após o insucesso no TJD-SP, o STJD teve um entendimento diferente. O órgão considerou que o clube alviverde agiu dentro do prazo regulamentar e decidiu que a eventual interferência externa na final do Campeonato Paulista deve ser analisada.

 

Após o julgamento, entretanto, o STJD negou o pedido palestrino por unanimidade ao entender que não haviam provas suficientes. Assim, os recursos na esfera esportiva brasileira foram esgotados e o clube poderia apenas levar o caso para a Corte Arbitral do Esporte, na Suíça, mas não o fez, por entender que sua “missão estava cumprida”.

 


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