Júri condena cantora gospel a 21 anos de prisão por assassinato do marido

Tânia Regina Levy, que poderá recorrer em liberdade, também foi acusada de destruição de cadáver e fraude processual


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ESTADãO

O Tribunal do Júri da Comarca de São Pedro, cidade do interior paulista, condenou a cantora gospel Tânia Regina Levy a 21 anos, 7 meses e 6 dias de prisão pelo homicídio qualificado de seu marido, o guarda municipal Eliel Silveira Levy - além de destruição de cadáver e fraude processual.

 

Inicialmente, Tânia deve cumprir a pena em regime fechado. Ela pode recorrer da sentença em liberdade. O júri, que se prolongou por cerca de 14 horas, foi realizado na quinta-feira passada, dia 4.

 

Tânia teria descoberto uma relação extraconjugal do marido. De acordo com o processo, a cantora, junto com uma pessoa ainda não identificada, assassinou o marido no dia 16 de setembro de 2013. O crime foi descoberto quando um veículo carbonizado foi encontrado em uma estrada vicinal, com o corpo de Levy. A cantora também teria alterado o local do crime cometido, "visando induzir a erro perito e juiz".

 

Os jurados avaliaram que o crime foi à traição, dificultando a defesa da vítima, e reconheceram o homicídio como qualificado.

 

O juiz Luciano Francisco Bombardieri, que presidiu o julgamento, destacou que, a partir dos autos, observa-se que o crime foi planejado com detalhes. Por conta dessa "sofisticação", o ato "mereceria maior reprovabilidade".

 

Defesa

A reportagem tenta contato com a defesa de Tânia Regina Levy e o espaço está livre para manifestações. A cantora sempre negou a autoria do crime.


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