Governo garante mais dois meses de abono para servidores públicos


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CAMPO GRANDE NEWS

Proposta do governo apresentada à comissão de deputados estaduais prevê a manutenção do abono salarial por, pelo menos, mais 60 dias, aos 37 mil servidores públicos de Mato Grosso do Sul, que têm direito.

 

Entre os parlamentares estavam José Carlos Barbosa (DEM), Carlos David dos Santos (PSL) e Renan Contar (PSL). Eles se reuniram nesta tarde na Governadoria com o titular da Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica), Eduardo Riedel, e o secretário estadual de Administração e Desburocratização, Roberto Hashioka.

 

De acordo com Hashioka, o projeto do Executivo prevê que o abono continue sendo pago por mais dois meses, referentes aos meses de abril e maio, e que entram nas folhas de maio e junho, respectivamente.

 

Os deputados garantiram que têm pressa para que o projeto seja aprovado em dois turnos ainda na sessão desta terça-feira e, assim haja tempo hábil para entrar na folha de pagamento do próximo mês. Caso contrário, se for não for aprovado a tempo, o pagamento ficará acumulado para ser pago em junho.

 

Hashioka explicou que o governo aguarda o Relatório de Gestão Fiscal e a partir disso saberá se terá condições de manter o abono para os servidores depois desse prazo de 60 dias. “Vamos esperar o relatório e a partir daí saber se poderemos prorrogar [o abono]”, disse assim que saiu da reunião com os parlamentares.

 

Segundo ele, a previsão é de que o relatório seja publicado somente no fim de maio. Enquanto isso, segue como medida paliativa a proposta de abono por mais dois meses.

 

O deputado Carlos David dos Santos afirmou que os deputados e comissão farão esforço para que o projeto apresentado seja aprovado em duas votações amanhã e volte rapidamente para o governo.

 

Na manhã desta segunda-feira, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) havia dito que estava buscando alternativas para “diminuir o impacto” com o corte do abono de R$ 200 dos servidores estaduais. “Não é que o governo não quer dar. O problema é que estamos no limite prudencial e isso pode prejudicar o Estado”.


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