‘Trapalhada’ de Gerson Claro pode destruir maior bloco da Assembleia em MS


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Após se posicionar contra sem consultar os membros do G10 na ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) nesta quinta-feira (2), o deputado Gerson Claro (PP) instaurou uma crise política dentro do bloco que pode destruir a maior composição na Casa.

 

O conflito se instaurou após o deputado Márcio Fernandes (MDB) conseguir derrubar o parecer da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) para levar a segunda votação seu projeto de porcentagem mínima para a Fundesporte. Desde 2016 o deputado tenta emplacar o projeto, que já foi vetado por duas vezes.

 

Com 13 deputados na sessão após o feriado, sendo maioria a favor do projeto, o deputado pediu sessão extraordinária para tentar aprovar a proposta. Presidindo a sessão nesta quinta, o deputado Pedro Kemp (PT) consultou as lideranças dos blocos sobre a segunda sessão.

 

O líder do G10, deputado Londres Machado (PSD), não compareceu e se pronunciou por ele o vice-líder, deputado Claro, que posicionou-se contra a ideia, enfurecendo os membros do bloco.

 

João Henrique (PR), Neno Razuk (PTB) e Lucas de Lima (SD) afirmaram até mesmo deixar o bloco após não serem consultados. “Não existe grupo com decisão isolada, autoritária e sem educação”, disse Henrique.

 

Os três afirmaram que vão consultar o líder, Londres Machado, antes de definirem a saída. Segundo os mesmos deputados, Evander Vendramini (PP) já teria tomado a decisão de deixar a unidade política.

 

Com isso, o bloco ficaria com nove deputados, se igualando ao G9 na quantidade de membros e deixando de ser o maior da Assembleia. Caso os deputados decidam deixar o G10, não haveria nem mínimo para manter o bloco, que deve ter ao menos oito parlamentares.

 

Lídio Lopes (Patriota), do bloco G9, Conversou com os deputados e os convidou para integrar o bloco, que é composto pelos deputados Márcio Fernandes, Cabo Almi (PT), Eduardo Rocha e Renato Câmara (MDB), Lídio Lopes (PATRI), Zé Teixeira e Barbosinha (DEM), Pedro Kemp (PT) e Name (PDT). Os deputados Londres Machado e Evander Vendramini não atenderam as ligações para comentar o assunto.

 

Pela assessoria, o deputado Claro afirmou que se manifestou enquanto liderança “e não entendo urgência na tramitação do projeto, foi contra apenas a abertura de uma sessão extraordinária sem quórum”.


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